O gênero
lírico, tende, em geral, ao lírico, assim como o épico ao épico e o dramático
ao dramático. Porém, toda obra, apresentará alguns traços de outros gêneros.
Poemas líricos apresentam traços narrativos, e peças possuem momentos épicos e
líricos.
Épica
extensão maior, conta eventos. Mesmo quando os personagens dialogam entre si, o narrador é que lhes dá a palavra. Descreve objetivamente os fatos, e narra com serenidade já que não exprime os sentimentos da alma. O narrador não está fundido com os personagens, ele apenas finge que presenciou os acontecimentos ou está perfeitamente a par deles. O autor tem o poder de intervir, voltar a epocas anteriores. Existem um constante retrocesso e avanço, que é uma ferramenta para construir a longa extensão. Há uma certa autonomia das partes, não há o encadeamento rigoroso como no drama. Necessita de um público.
extensão maior, conta eventos. Mesmo quando os personagens dialogam entre si, o narrador é que lhes dá a palavra. Descreve objetivamente os fatos, e narra com serenidade já que não exprime os sentimentos da alma. O narrador não está fundido com os personagens, ele apenas finge que presenciou os acontecimentos ou está perfeitamente a par deles. O autor tem o poder de intervir, voltar a epocas anteriores. Existem um constante retrocesso e avanço, que é uma ferramenta para construir a longa extensão. Há uma certa autonomia das partes, não há o encadeamento rigoroso como no drama. Necessita de um público.
Lírica
extensão menor, apresenta um estado da alma. Não há uma descrição, configuração tão nítida do personagem, porque se isso ocorresse, já não corresponderia à pureza ideal, entraria em traços descritivos, narrativos. Há musicalidade, ritmo, intensidade expressiva, uso conotativo do verbo. Existe um eu-lírico. O verbo geralmente é usado no presente, para não remeter à ideia de cunho narrativo. Carater monológico, não necessita de público.
Drama
a imitação ocorre por meio de personagens que executam ações. Sem narrador. Apresenta diálogos, faz-se uso de gestos. Os fatos ocorrem como na realidade, sem alguém que apresente os acontecimentos, esse é um dos fatores que explicam a força do gênero. As cenas devem ser unidas por necessidade, encadeadas de tal forma que a primeira seja causa da segunda e esta sendo efeito da anterior. Deve ser uma ação una. Existe a função expressiva e comunicativa, em relação ao público, e a apelativa, persuasiva, em relação a outros personagens. Necessita-se de um cenário para compor aquilo que seria o papel do narrador, de situar o público no espaço. É o que mais necessita de público.
a imitação ocorre por meio de personagens que executam ações. Sem narrador. Apresenta diálogos, faz-se uso de gestos. Os fatos ocorrem como na realidade, sem alguém que apresente os acontecimentos, esse é um dos fatores que explicam a força do gênero. As cenas devem ser unidas por necessidade, encadeadas de tal forma que a primeira seja causa da segunda e esta sendo efeito da anterior. Deve ser uma ação una. Existe a função expressiva e comunicativa, em relação ao público, e a apelativa, persuasiva, em relação a outros personagens. Necessita-se de um cenário para compor aquilo que seria o papel do narrador, de situar o público no espaço. É o que mais necessita de público.
Para Hegel, o gênero dramático
reúne as principais características da épica e da lírica. Os personagens são
autônomos, e não necessitam de um narrador, e ao mesmo tempo possuem a
subjetividade lírica. O mundo objetivo é apresentado objetivamente, mas mediado
pela interioridade dos indivíduos (como na lírica). Ligaria, portanto, a épica
e a lírica em uma nova totalidade. Hegel parte da ideia de que o drama é
superior aos outros dois gêneros.
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